Lágrimas Numéricas

 
Enquanto me deixo tomar pelas (in) decisões
Quero que tudo esteja crescendo
Mas no meu fundo, o que realmente importa
É estar sorrindo!
 
Se tudo isso necessita de algo especifico
O que quero, não há barreiras para me deixar caído
Ou de pé!
Com a cara no chão
E a cabeça no ar
 
Sou o único
Sempre de pernas abertas e um sorriso!
Na minha imaginação nem todos estão sorrindo!
Quando quero desaparecer, uma alma vem ao meu encontro
Desfrutar e abusar da minha boca
 
Lúcido, dentro desta xícara
Nada vejo, além do preto do meu teto
E os desejos esquecidos na preguiça
Do amor a liberdade
Existo eu, o ser que para de pensar
E sente!
 
Deveria me deslocar?
Claro que devo!
Até achar algo satisfatório
No fim ou no meio,
Meus desejos sempre me parecem estranhos
E são esquecidos ao longo das quedas e pegas
 
Entre eu e o fazer,
O medo, a (in) segurança de estar lá
Parado na frente de quem me quer avaliar
Empregando este motor automático
 
De volta à catacumba da mente
A vontade de um novo fazer,
Um novo querer, para livrar da mesmice
Deste deprimente atividade ‘lucrativa’
 
Eu (não) sei por que eu (não) sei dizer não!
 
 
CA-K:
29/02/2008
 

Porque as oportunidades não caem do céu?

Este tão imenso lugar de ilusão!

(...)

CarbonKid87
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