Cara Desconjuntada

 
Do meu ser
Extraem-se todas essas sementes degeneradas
Todo esse caos que em mim bate,
Desagregam minhas menções futuristas
E caí novamente num estado de coma engodo
 
Contradições e falta de palavras
Sentimentos confusos
Faíscas da alma petrificada,
Neste teto, sobrevivem minhas ardidas ilusões
 
Desvio do intelecto,
Num transe corro para todos os lados
Desconjuntado pelo amor,
Distorcido da boca aos olhos,
Pretendendo desviar as confusões dos atos
 
Para respirar
Nestes sons profundos,
Meu sono não existe!
Meu coração se debate!
Cansado, logo apago
 
Momentos de vermelhidão
Noto que ainda há ‘vergonha’ na minha cara
Mesmo que de nada valha,
Estaria certo ao dizer que meu conjunto
Desconjuntou-se há anos.
 
CA-K:
01/03/2008
 
 
 
 

“Como vim pude parar aqui?”

(...)

CarbonKid87
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