De tudo o que espero
Olhando para o chão ou para mim, quase morto!
Apenas rastros e gritos do meu ego enfastiado
Querendo ser preenchido com palavras e gestos alheios
 
Todo esse tempo,
Camadas de pele aos ventos
Velhos sorrisos e novos motivos
Pata tal degradação,
Masturbação mental
Inquietação existencial!
 
Desse céu, nada quero!
Não me sinto no seu espaço!
Nem no meu caminho!
Subindo ao Máximo, o calor que sinto, por sentir
Dentre mim, as vozes angustiadas
São supridas no seu próprio esquecimento...
 
Quando a boca se fecha
E o beijo esta longe, querendo o retorno
O sentimento parece não ter valor a ti,
A mim, resta a dor de sentir intensamente a minha verdade
 
Desfruto da ânsia
Com este liquido preto, com essa fumaça...
Preencho as lacunas que me afugentam das luzes
Mas elas acabam me aprofundando em mais solidão
 
Afoito,
Sem saber dos atos,
Agindo inconstantemente contra o tempo
E em favor do amor,
Nestes recíprocos momentos solitários
Restam-me os meus 20 anos...
Que voaram e voam, voarão
Sempre (in) certo,
A velha e (des) ligada: Vida!
 
CA-K:
26/02/2008
 

Nestas horas queria ter alguém que se lembrasse de mim(?)(?)(?), do mesmo modo que eu me perco em lembrar esse alguém(!).

De toda essa vida que vivi o que levarei? Só me vem à mente o “amor” que posso sentir e sinto!

(...)

CarbonKid87
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