Nadismo

 
O que me resta sonhar,
Se todos os meus sonhos
São conduzidos á imagens brilhantes e hipócritas plastificados?
 
Neste mundo,
A vontade de sair nas ruas explodindo
Matando e destruindo!
Todos são sufocados por suas próprias causas
Atrás de meros pedaços de papéis,
Que despreza todo o seu suor,
Nada valem!
 
Aqui, ilhado
Continuo a buscar algum motivo para respirar,
Mesmo que isto não pare de acontecer,
A calamidade poderia ser pública
Se o surto fosse mania ou uma forma de libertação da Angustia
Mas eles se contem em esperar por soluções “providenciadas”
 
No que devo acreditar?
Se todos que aparecem prometendo
“Altos e bons fascistas”
Parasitas sugadores de energia vital!
Ilusórios multicoloridos,
Eles querem nos manter estuprados e calados!
 
A moral,
Banalmente joga todos dentro desse buraco hipocritamente pobre
Sociedade,
Alimentando suas falsas vibrações pelo futuro,
Na há!
Haverá, quando?
 
Dê-me uma dor que estou acostumado a sentir!
 
Superlotam as cabeças com nada,
E o meu nadismo, a eles parece ser tão (des) equilibrado!
Como não ver, tudo morre nada cresce nem evoluí!
Tudo é podre, cada vez mais corrompido...
 
Rumo ao fim, todas (?) as almas temem não estar sobre a proteção de “Deus”
O grande cafetão das massas!
Transmitido em rede internacional
Embalado e grudento,
“Arrependa-se ou morra nas chamas do inferno!”
 
Este “céu” e este “clube de porcos”
Deformo e vomito!
Até quando a liberdade terá que ser vendida e escondida?
 
Odeio, do patriarca aos homens da lei...
“Queimem as verdadeiras bruxas”
Nada de segurança, nada confiável, nada de salvação!
O que sobra, é infiltrar-me dentre os meus desejos e essa sujeira
E rir da cara de quem me quer manipular!
 
CA-K:
27/02/2008