Quando quis interferir meus sentimentos
Tentei me matar, me calar
Nessa sensação gritante,
Que clamava por fogo e mais fogo,
Deixei-me, me entreguei
Preenchi com todo o combustível possível
E deixei-me torrar por ele!
 
Nestes tempos,
Que as folhas voaram e os pássaros morreram
O gelo do afastamento,
A ‘crise’ de solidão,
E novos anseios...
 
Não há um raio
Que separe os sopros de vida
E os beijos conquistados a goles, tragadas e sorrisos
No meu solo, minha boca escorre essa saudade
De estar sempre do lado do coração
 
Passado,
Tudo passa, sobre os olhos
Sobre o queixo, o desgosto dissolvido
Os sussurros do amor,
Em prantos por não mais existir
 
Mesmo não havendo nada,
Os mesmos atos eu continuo querendo e fazendo!
O sexo, os beijos, os carinhos e as mordidas...
 
Das penas que já senti,
Dos murros que já dei
E os goles?!
Não havia mal algum, que me fez sentir tanto...
Nem um ser!
 
Agora, só há lamentos e tratamentos,
Pois o amor já morreu,
Morreu de ansiedade, por esperar...
O meu e os outros, todos mortos por um único ser, “amado”.
 
CA-K:
03/03/2008
 

Quando as pessoas continuam a lhe querer, mesmo sem te amar, elas conseguem sugar o Maximo de sua vida, e vice-versa, matando e destruindo o que poderia haver...

Mas mesmo assim, ainda AMO!

(Ainda bem q o meu amor nunca(?) acaba!)

(...)

CarbonKid87
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