Água salgada
Não se pode tomar.
Do mesmo modo, não vale de nada
O calor que, ao que parece, pouco pode esquentar.
O que fazer
Com esse fogo que não é forte
Além de deixá-lo aquecer
Em outros braços até que encontre a morte?
Se uma resposta não podes me dar,
Não irei eu insistir.
Se nada nasce sequer do teu falar,
Então entre nós nada poderá existir.
Perdoa as minhas palavras ousadas,
Perdoa a loucura deste momento.
Ela também não vale de nada,
Só serve talvaz para alimentar o meu tormento.
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