DESEJOS
Quando te abracei senti que me queria
Meu beijo te alimentava e meu corpo te saciava
Minhas mãos tocavam-te velozmente
Sedenta arranquei tuas vestes e te amei loucamente
Há muito tempo te desejava desse jeito
Inibia-me sem te procurar me deixando pendente
Cansei de esperar-me por esta coragem difícil
Que prendia minha garganta sem me trazer benefícios.
Às vezes nos inibimos perdendo o que de fato queremos
A vida vai passando e ficamos na espera dos acontecimentos
O medo às vezes é o prato principal que inibe estes discernimentos
Valeu a pena me enfrentar e cair nos seus braços sem medo
Minha felicidade está acima de qualquer contexto proibido
Amar este amor e desejar sem pavor atrai o meu corpo desprovido
SELDA KALIL
© Todos os direitos reservados
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