OVELHAS PERDIDAS
SELDA KALIL


Ovelhas perdidas ou apenas encontradas
Em caminhos retos ou com desvios errados
Querendo encontrar dentro deste vazio
O uivo dos ventos ou dos pássaros engaiolados

Ovelhas perdidas que choram pelo triste passado
Alimentam-se em esperanças seus devaneios tolos
Que vem de mansinho acalentar seu triste choro
Sem mesmo saber se és de bom ou mau agouro

Dentre todos os conflitos de esperanças
Tentando salvar sua pele neste mundo descrente
Agarrando-se ao primeiro salva vidas que lhes tragam bonanças

Sentimentos que vêm desde os tempos primitivos em ação
Os sábios e os tolos ingênuos procurando sua chave secreta da felicidade
Sem saber que ela esteja bem ali ao lado de sua alma e coração.

SELDA KALIL
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