FLOR SOLITÁRIA

FLOR SOLITÁRIA

Flor que chora em seu canteiro amigo
Enganada por um cravo que não soube ama-la
Cravo bandido perdeu o juizo e lotou sua casa com flores infrutiferas
Lambuzou sua sede em seu ordinário paraiso.

Flor que lamenta esta perda incontestável
De um amor que nasceu de forma simples e encantada
E que morreu de forma súbita e lastimável
Sufocado pelas mentiras de raízes infectadas.

Tão estúpido cravo das mentiras
Sujou seus artificios no mundo dos malditos
Foi expulso do paraiso sem direito a nenhum veredito.

Benditas sejam as flores que encontram-se em harmonia
Que cantam suas canções em prol dos corações
Juntos para sempre ser um amor em união.

SELDA KALIL
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