As marginais e/ou o marginal
As marginais e/ou o marginal
Palco de convulsão e vandalismo
Espetáculo degradante e brutal
Sem um pingo de amor e de civismo
O rancoroso desintegrado da posse
Em agressiva vingança intolerante
Promove barricadas, como se fosse
O dono das marginais, naquele instante
Atravessa ônibus, saqueia os veículos,
Dos reféns d’ato, com a passagem obstruída
O desespero toma conta. São ridículos
Os meios de protestar e sua investida
O cidadão que sustenta toda máquina
Fica à mercê d’ intolerância irracional
O governo em suas atitudes de messalina
Não coíbe a baderna, no radical
Poderia do alto do helicóptero afastar
Com balas de borracha os meliantes,
Bem como pôr a cavalaria a enfretar
E a Rocan, para prendê-los em flagrantes
Suas atitudes fracas, geram forças brutas
Nosso governo, tem os meios, e não os usa
Se o maestro, não sabe usar a batuta
A afinação da orquestra fica confusa
Nessa semelhança, o meliante abusa
Sabendo que a punição não o alcança
Enquanto a população fica reclusa
O crime, a cada dia que passa, avança
Até quando... teremos esta intolerância
Os ladrões recebem todas as benesses,
No quadro dos mensaleiros, a impotência.
E, vê-los-emos em breve, em novas messes !
Estes, denominam-se presos políticos
Aberração ao vernáculo lusitano
Língua pátria, qu’em todos sensos criticos
Apelidá-lo desse termo, é puro engano!
Mas como nós, de engano em engano
Temos sido, constantemente enganados
Na frágil consciência do político insano
No encontro desses vis, entre os humanos
Suas mentes fantasiosas persuadem
Maquiando seu intento, ao eleitor
No disfarce maquiavélico invadem
... Se desprovido de boa-fé, o confessor !
Estes, são os ladrões do alto escalão,
Aqueles, os sem casa, os pés rapado
Aos que tudo falta, por vezes até o pão
Mas o crime, é igualmente tipificado
Surgem, entretanto sérias divergências
Os primeiros, são considerados excrecências
Os segundo serão sempre excelências
Mesmo no palco de tantas pestilências !
Porangaba, 23/11/2013
Armando A. C. Garcia
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