As lágrimas que pranteei

As lágrimas que pranteei


Não queiras dividir comigo

As lágrimas que pranteei

Nem ao maior inimigo,

Como praga, lhas rogarei


Até as estrelas do céu

Que ficam lá no infinito

Ouviram o pranto meu

Só tu, não ouviste meu grito


Dever-me-ias ofertar

Uma vida de carinho

Ou invés de enveredar

Em busca de outro ninho


Impossível acreditar

Que de tal fosses capaz,

Em teu coração abrigar

O amor desse rapaz...


Cada qual diz o que sente

Saudades a gente as tem

Quando o coração consente

Sua alma, diz amém  !


Nenhum grito de revolta

Se ouviu do meu coração

Apenas a mágoa solta

Perdida na desilusão


O coração nunca mente

Quando ama de verdade,

A alma não fica ausente

A saudade, é a culpada !


São Paulo, 27/10/2013

Armando A. C. Garcia


Visite meu blog:

brisadapoesia.blogspot.com

ARMANDO A. C. GARCIA
© Todos os direitos reservados