Estranha estrada, estrada estranha da vida


Ando triste nesta estrada perdida,
sem uma luz, sem uma direção,
sozinha e abandonada a esta vida,
carregando um vazio no lugar do coração!
 
Tenho uma dor cabeça sem fim
que destrói tudo, por onde passa, dentro de mim.
Bate como a chuva, queimando tudo por dentro,
lembrando-me que onde ela dói mora o pensamento!
 
Trago comigo Minh ‘alma abandonada,
querendo ter tudo não tendo nada
querendo ser tudo não sendo nada!
 
Sozinha, passo os dias na mais profunda solidão,
e a cada segundo que passa fico mais desesperada.
Sozinha, ando nesta estrada em vão
que é a vida, por onde passo triste, sendo nada!       
 

celia bastos
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