Masca o arisco Brasedo 
No lusco-fusco
Penso na china veia
Me esperando
Sou taura temporão
Corto o Pampa
Com meu mangaço
Índio levado 
Pelo Brasedo
Sinto renguear-cusco
Me agarro
Na crina arisca
Rumo ao rancho
Quero um gole 
De canha
E um abraço
Dos criaredos
Escuta meu coração
Neste canta chão.

Nelson Martins
© Todos os direitos reservados