A noite é escura, às vezes fria; às vezes quente_
A escuridão invade os meus pensamentos...
Os meus olhos já meio turvos ardem,
Apagados ficam sob às pálpebras pesadas,
O silêncio é preenchido de vozes_
Eles chegam e minh’alma se inquieta...
Domino o sono como se o vazio não existisse_
Cada segundo que passa trás a meia-noite,
Deitado, procuro a posição adequada,
A realidade desagrega do meu corpo,
O sono chama os sonhos para cirandar,
Talvez o sono seja um ensaio do que seja a morte...
Um desalento profundo invade,
O cansaço físico e mental me dopa...
Será o sono uma sensação boa e inexplicável?
Uma medicação nos horários certos?
A meia-noite chega pontualmente,
Serão apenas quatro horas e meia de sono...
Jairoberto Costa
© Todos os direitos reservados
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