CIGANA!

 
Moço!
Deixa-me ler a tua mão?
Não precisas me pagar
Os mistérios do teu coração
Essa chama de emoção
Só eu posso revelar-te
 
 
Moço!
Nas linhas da tua vida
Encontra-se uma margarida
Uma flor lá esquecida
 
Moço!
Não precisas esconder-me
Sei que ela é teu querer
O teu bem o teu prazer
 
Cigana...
É tão linda que me enganas
Essa flor lá esquecida
Por acaso é margarida
Que já foi minha querida?
 
Moço!
Não preciso engana-te
Dos teus olhos posso ver
Uma lágrima perde
 
Cigana...
Que te fazes acreditar
Dessa lágrima escondida
Do meu peito já rompida?
 
Moço!
Aqui quem fala
É tua margarida
Tua flor desconhecida
Que acaba de nascer
 
Cigana...
 
Por favor, não me enganas.
Minha flor desconhecida
Chamava-se margarida
 
Moço!
Pode agora tuas lágrimas secar
E voltar ao teu jardim
E tua margarida amar
 
Escrita
10 De Janeiro 2013
Poetisa
Desconhecida
 

Poetisa Desconhecida
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