O medo faz estacionar no tempo
Que quando o percebe, já é passado
Um passar rápido como vento
Que Indigna o presente e o atormenta
E o presente, em função do futuro, vive
Numa dor que sempre aumenta
Por algo que ainda não existe.
Humanos se veem como prodígios
Mas são Incapazes de amar e de ser sinceros amigos
Relacionam-se por seus interesses
Humanos, micróbios sem face
Sendo assim, humano, me enxergo
Como um alvo fácil e cego
Um verme gigante de duas pernas
O ego ambulante entre feras
A parte vergonhosa do mundo
Sou eu e esse eu que não mudo
ASM
Aline Morena
© Todos os direitos reservados
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