Indômitos sentimentos


Indômitos sentimentos
 
 
Como poderei dizer que eu não gosto
Se é audível a paixão que o amor sustenta
A intensidade da chama se alimenta
Do pavio incandescente de seu rosto
 
Indômitos sentimentos não vencidos
Avolumam-se nas sonhadas esperanças
Como os sonhos ingênuos das crianças
Nos caminhos do destino percorridos
 
Desse amor que não finda nem termina
A esperança que não morre tal a sina,
Que me prende ao degredo da paixão
 
Que sina, que eu carrego e me domina
Se a chama desse amor foi toda em vão
Mesmo assim, ele predomina sem razão !
 
São Paulo, 27/12/2012
Armando A. C. Garcia


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