A poesia acabou
A alma embriagou-se dos desejos impuros
O orgulho se sobressaiu
A auto estima sucumbiu
A mulher não é mais de um homem só
Não há mais a espera quieta, fina, educada, elegante
pelo príncipe encantado.
O perfume que havia nas rosas
transformou-se em lágrimas de sangue.
O que aconteceu com ela?
Não mais chora pelo seu amado
Não mais se guarda
Não mais está patenteada por um homem só.
Já nem se confia
A vaidade e o prazer destruíram coisas
tão preciosas.
A sua pureza foi banida da terra
Agora é sua luxúria que impera
Pobres homens......
Diego de Andrade
© Todos os direitos reservados
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