Oh!... vós, que perverteis a minha juventude,
E que convertei os seus caminhos,
recolhendo a flor , espalhando espinhos
e semeando a dor na sua plenitude!
Oprimistes os seus corações,
Confundindo-os, desde à tenra idade,
Ensinando-lhes o mal e a iniquidade
e todo tipo de abominações.
Apartai- vos das minhas crianças,
outro tanto... e tanto mais de um terço,
Porque Eu olho e não as reconheço,
pois , já não são as minhas semelhanças.
Cessai, pois, de fazer o mal
e arrependei-vos de toda a maldade
pois, eis que volto para a humanidade,
para restaurar a tudo o quanto é natural.
Eu voltarei, conforme o prometido,
E erguerei o mar e aplainarei a serra,
Abaterei o monte e abrasarei a Terra,
Até que tudo, enfim, seja cumprido.
Eis que me porei diante das nações
E que virei contra às suas cidades,
destronando aos principados e às potestades
e abalando o mundo em suas fundações.
Farei justiça em nome do meu Santo
que morreu com os braços abertos,
para justificar aos justos, santificar aos santos,
e para abraçar aos certos.
Mas, ao que caminhar na escuridão,
e ao que prosperar na iniquidade,
eis, que Eu verei a sua maldade
e contarei a sua transgressão.
Acaso, não veria Eu?... Eu que Sou Eterno.
E, tão pouco, não contaria o seu prejuízo?
Certamente, lhes trarei juízo,
e a vós, vosso quinhão do inferno.
(Inspirado nos Livros dos Profetas e no Novo Testamento).
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