Bem sei eu o quanto os meus juizos são perversos,

mas que não conhecem o meu erro, além dos outros tantos

mas em todos os teus colos derramei meus prantos

e em todos os teus cantos publiquei meus veros.

 

E nem sequer me ouviste, agora então perdoa

 

esse poeta  humilde que em silêncio segue

e que não merece, nem sequer o teu desprezo

mas na ansia de voar, eu permaneço preso

e na ansia de lutar, eu permaneço entregue

 

e na ansia de calar, esse lamento ecoa...

 

BRUNO
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