Quando chegas em casa irritado,
E eu te ofereço todo o meu amor,
E do meu desejo todo o calor,
Meu corpo limpo e bem cuidado.
De você, de nossa casa a cuidar,
De nossos filhos e fora trabalho!
Pergunto-me onde é que falho?
Na dura e doce arte de te amar.
Sentes ciúmes, inseguro estás.
Peço-te perdão pelo que não fiz,
E cada vez você me bate mais!
Nas muitas vezes que apanhei,
Pensei, no que você sempre quis:
E um belo par de chifres te botei!!!
Ví no site uma poesia relacionando amor a pancada. Como me abomina qualquer tipo de violência, e em especial a contra mulheres , que alguns aceitam e justificam, resolví fazer este soneto. Poesia é imaginação.Em casa
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença