Mãos que acariciam o corpo ardente,
Com toques leves e gestual perfeito,
Mãos que falam e estremecem a gente,
Pulsando forte o coração no peito.

Mãos que vão ágeis ou sorrateiras,
Delicadas ou atrevidas procurar,
As formas, os modos, as maneiras,
Da paixão e do desejo incendiar...

Cama: altar profano e selvagem,
Arde ali chama que não se vê.
Somos lenha e pira, eu e você.
E do fogo do amor na voragem,

Queimamos ali e renascemos...
Qual Fênix! Este ritual da vida,
É a razão pela qual voltamos,
Apaixonados ao ponto de partida!!!

Mais um soneto

Em casa