Por ti, fiz inúmeras tolices.
Cavei precipícios, construí cachoeiras,
E me perdi em labirintos de aventuras e mesmices,
Só para ver-te em riso qual nas antigas brincadeiras.
Por tua causa, quantas vezes fui tola,
Quantas lágrimas em cascatas derramei...
E minha alma, não sei nem aonde pô-la,
Agora que nas águas de meus prantos me afoguei.
Mas em meio a estes soluçares sufocantes,
Dentro das minhas lágrimas de revolta suplicantes,
Dentro de minha voz trêmula, entre gemidos e "ais"
Aonde tento esquecer tudo e enfim ter paz,
Meu coração canta para que eu siga avante;
Ainda há o medo de pensar num "nunca mais".
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença