[POR MAIS QUE EU TENTE]

 
Por mais que eu tente esquecer,
as cicatrizes ainda ardem nos lençóis
As labaderedas fustigam a minha pele
e o meu amor fiel e d'ouro arde em sóis
 
Não consegui matar com dó e pena
nem deletar do micro ou da memória...
Criei progama novo pra guardar
momentos nossos que serão história
 
Guardei, em protegido arquivo, secreta senha
Respiro rouco e crepitante — que estertor!
Só nós sabemos como se abre a página
com a palavra mágica que é: AMOR


© Fernando Tanajura

 

Fernando Tanajura
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