Famélico líbito que nutres em me oferendar,
Facilidade frutuária para teu corpo possuir,
Que é de a nobreza que não te faz mostrar,
A dignidade feminina que nunca vais sentir?!
Reclusa de uma sensualidade disparatada,
Vejo-te mulher, exaurindo tanta compaixão,
Mude o percurso da tua desdita caminhada,
Visualize a vida com sentimento e emoção.
A sutileza das suas flexuras é para agradar,
Com propósito ímpar atingir a dissimulação,
Hospedeira contumaz de um finório linguajar,
Faz de todos, parciários da tua ignóbil ilusão.
Dia chegará em que tuas virtudes sobrepujar,
As noites desditosas do teu frangível coração.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença