Por teus caprichos
Não fui feliz,
Por teus caprichos,
De menino bobo,
Não pude alcançar
A Felicidade que
Tínhamos em Destino.
O balouçar das cadeiras,
Ao ar livre abençoado.
As tardes quietas que
Caíam e ficavam
Para lembrarmos
Que morremos
Um para o outro...
Isso tu não esperavas
E por isso,não tivemos.
Não te perdôo
Por tantos teus poucos dias,
Tortos,febris comigo,
À calma de minhas auroras...
À sombra de mim,
à sombra do
Tempo que ora era-nos
Dado...
Não tinhas pena ou dó?
Mas,o que poderei perdoar?
A quem ficastes exilado
À tua presença?
Francisca Nobre de Lima
© Todos os direitos reservados
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