Fez de mim um ponto de partida
A ponte firme para a passagem
Infortuna de seu mundo vil
Vejo a víbora que se arrasta pelo chão
 
Tecendo veneno , ardiloso
Sem piedade, ri da dor alheia
Assombra tamanha artimanha
Se castigara pela falsa ironia
 
Que finda com o por do sol
Onde te queimas se a tona vir
Te cabes morar sob a pedra
Que cobre o buraco do chão
 
Não invejo nem contesto
Aqueles que buscam seu fruto
No meio das carnes profanas
O prazer maldito, nefasto.