Confusas imagens

De tempos em tempos

Na roda gigante 

Da vida mutante,

Sem mágoas.

 

Às vezes em cima

Por vezes em baixo

Ao querer as coisas 

Perdendo as forças,

Sem trégua.

 

Começando o desfecho

Calculando as vantagens

Medindo as viagens

Solilóquio em paragens,

Sem régua.

 

Finalizando  a intriga

Embaraçando o sol

Pegando em mãos 

Suavemente o arpão,

Na névoa.

 

Termino com isso

Não há  pessimismo

Não esqueço o lirismo

Sem positivismo,

Eu entrego.