Confusas imagens
De tempos em tempos
Na roda gigante
Da vida mutante,
Sem mágoas.
Às vezes em cima
Por vezes em baixo
Ao querer as coisas
Perdendo as forças,
Sem trégua.
Começando o desfecho
Calculando as vantagens
Medindo as viagens
Solilóquio em paragens,
Sem régua.
Finalizando a intriga
Embaraçando o sol
Pegando em mãos
Suavemente o arpão,
Na névoa.
Termino com isso
Não há pessimismo
Não esqueço o lirismo
Sem positivismo,
Eu entrego.
Gilmar Silva
© Todos os direitos reservados
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