Senhor dos Impérios (soneto)

Senhor dos Impérios (soneto)

 
Entre brancas sombras vindas das ondas
Erguer a pátria onde o bem lhes foge.
Tal feito que não atroz
Mas um tempo sem essas brancas sombras.
 
Oh! Senhor, porquê o mar os trouxe?
Porquê permitistes, Senhor, que a paz nos se fosse?
Violaram corações e mataram braços, senhor
Valeu a pena? Valeu a pena chorar-lhe clamor?
 
As almas ficaram e corpos foram levados.
E tu, senhor, sabias deles esses pecados?
E a nau, essa nau que marcou triste
 
O caminho pelos carmins oceânicos
Que esse sagrado, então, mestre branco permitiste
Venha um novo senhor que não distinga cores e seus pânicos.