JARDIM ANTIGRAVITACIONAL

Flores que nascem aqui e ali!...

Desejo regar, que desejem florir!

Argumenta-se a respeito da paz

As migrações nacionais

Lugar ao sol das formigas de plantão

O trabalho em vão

Música para os ouvidos, gemidos!...

D'alva cor que se empalideceu

De negro assombro!

Alvorece no arraial embele

Onde o grito e o grilo, um canto!

A dormência na pele de tanto gravitacionar!

Sombras de nuvens antropomórficas

Mas agora a mente já está no lugar

Como o cinto nas calças dos imorais

Exaustos de tanta abominação por noite e pernoite!

Gramado seco, garoa intensa!...

Nuvens rotas para um etéreo chão!...

Paz é o que se pede mais!

Cavalos tontos, luas novas às adjacências do desconhecido!

E as flores aqui e acolá, desejo regar, desejo sentir!