Flores que nascem aqui e ali!...
Desejo regar, que desejem florir!
Argumenta-se a respeito da paz
As migrações nacionais
Lugar ao sol das formigas de plantão
O trabalho em vão
Música para os ouvidos, gemidos!...
D'alva cor que se empalideceu
De negro assombro!
Alvorece no arraial embele
Onde o grito e o grilo, um canto!
A dormência na pele de tanto gravitacionar!
Sombras de nuvens antropomórficas
Mas agora a mente já está no lugar
Como o cinto nas calças dos imorais
Exaustos de tanta abominação por noite e pernoite!
Gramado seco, garoa intensa!...
Nuvens rotas para um etéreo chão!...
Paz é o que se pede mais!
Cavalos tontos, luas novas às adjacências do desconhecido!
E as flores aqui e acolá, desejo regar, desejo sentir!
G. Hanoch
© Todos os direitos reservados
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