Sofrego pensamento, avidez insana,
Anseio mais intimo, labor de minha alma,
Procrastino ao tempo, sanidade eterna,
Abalada e declive madrinha fraterna.
Minha asserção é a ternura que tive,
Postula a talude da aurora da vida,
Em um intento palco o amor vive,
De hoje e onde já foi só solidão,
Meu sentimento mais puro, contive.
Sobre o soalho da ardilosa fase,
Completa a minha incerta razão,
Das dobras de tempo a base,
Deste áspero e afável caixão.
Poesia Mortória do Sentimento, do amor que escondo embaixo do solo, enterrado, contido, guardado, reservado aos meus sonhos mais íntimos, aprisionado na eternidade de tudo aquilo que ainda viverei, mas sem se expressar, sem catalogar, sem se expor, aprisionado, e quase esquecido.
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