Em cada bar mora uma poesia,
Nascida d'algum poeta louco
Com uma "loura suada" e um pouco
De amor, aventura e nostalgia.
Em cada bar mora uma lembrança
D'algum amor malogrado.
Em cada bar, n'alguma mesa se ver gravado
Um nome, uma data ou só riscos por vingança
Em cada bar mil lágrimas habitam.
Mil revelações são ditas secretamente
Entre risos e gritos.
Cheiro de banheiro e bebidas se enlaçam no ar.
Em cada bar mora um deus que tudo perdoa.
Desde as ações dos que se tornam valentes,
Às fanfarras dos que ficam ricos.
Se disso duvidas, com certeza,
Nunca sentastes na mesa de bar.
Xavier Filho
23/042012
xavier filho
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