Andei pelo mundo perguntando por aí.
Escapando. Morrendo pelos vazios.
Morrendo pela solidão
Seres imersos riram a minha complexidade
Eles riram . . . ficando eu sem saber se ria ou chorava
Escutando muitas, muitas palavras.
Algumas inaudíveis, outras sem sentido.
Não pude aceitá-las. Pedi aos deuses, incrédulos e
benfazejos, um qualquer alento.
Eles com pena, me deram tua vida
Com teus olhos brilhantes refletindo refúgio
Quão profundos, onde meço a eternidade
Olhos que desfizeram meu espanto
Onde mergulho minha alma.
Simplesmente sonhando.
Abraçado a ti
Esquecendo do antes
Esquecendo do ontem
versejando ( ao estilo de Pessoa )
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