Opresso em meu sangue, as dores do mundo
algum termo de nós que o amor guardasse
Quisera que uma alma estridente gritasse
e dissesse que estamos num dia extraordinário
Mas até na alma meu corpo pesa e dói
e corrói essa nódoa de ciúme, avessa e fria
Naquelas imagens que crias sombrias, nos
ais da tua cabeça, cerrando portas nesse olhar
No súbito não sobram aqueles carinhos
somente os influxos de um incerto rito
Que desce não sei por onde em desprezo
me quedando nessa solidão do sem nós
Eu não sei agora se seguiremos a precisão do
eu e você, mas sinta exato como penso. Que se
houvesse um alguém que me amasse do jeito
que te amo, nada desse amor refletiria essa vã
[ filosofia
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