Sinto como se agora fosse
a véspera de um reencontro.
Estou aflita e saudosista,
me faltam folhas para escrever
a ansiedade autoritária
que me atou agora
para o nada acontecer.
Sinto como se agora fosse
a porta dos meus sonhos se abrindo
na continuação do tal livro...
e já é tarde, você deve está dormindo
sem saber do amanhã que virá...
eu também nada sei
mas apenas quero imaginar...
Sinto os meus olhos desobedientes
fecharem no meio das palavras,
o sono é grande e persistente
nessa madrugada desgovernada.
E o som dos carros na rua,
e as luzes de natal nas casa
só fazem o meu corpo ceder e deitar...
Gabrielle Portella
© Todos os direitos reservados
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