Maluco beleza
Do ouro de tolo
A metamorfose
Do sonho do povo
Filosofava com toda ironia
Poeta sem jeito da não poesia
Cuspiu na estrutura
Da falsa moral
Anti-bossa nova, anti-intelectual
Não ter sociedade era a alternativa
Entre o bem e o mal
Desbravou sua vida
Foi mosca na sopa
Um cowboy fora das leis
Falava sua língua
Mas adorava o inglês
Não tinha partido
Pátria ou religião
Ouvia a loucura desprezava a razão
Mas hoje ele vive
Nos sonhos dos loucos
Que gritam, toca Raul!
E ele volta de novo
 

Léo Nazare
 

29/04/2011 

Léo Nazare
© Todos os direitos reservados