Caem cheios, meus versos:
Em poucas lagrimas de poesia
Tênues e calmos,
Como o descansar das marés.
Voam sem ritmo e sem asas no tempo
E eternizam-se na memória
Compondo-se com palavras,
Se tornando imortais
Como são doces, tácitos e loucos
Meus pobres e deliberados versos
São produtos do nada, para o nada
Todavia reais decerto.
É! Meus versos alimentam-me
Me fazem: contudo voar
São provenientes da visão oculta
Vejam só: meus versos, sou eu.
29/06/03
Léo Nazare
Léo Nazare
© Todos os direitos reservados
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