Das lágrimas

Das lagrimas que derramei
Tão eu em dissabor
Nos dias em que pintei
Pela escolha errada da cor

Da arte de viver
Entendo tanto e tão pouco
E vivo sem saber
Quem é são e quem é louco

As horas em que questionei
Porque tem que ser comigo?
Onde foi que errei?
Porque eu não consigo?

Os homens não conseguem
Mas o tempo explica
Muitos são os seguem
Mas há sempre quem fica

Como se estivessemos presos
Buscamos sempre a saída
Nem sempre chegamos ilesos
Tão imprevisível é a nossa vida