No holocausto da nossa cultura,
O desafio da sobrevivência
Corrompeu nossa literatura,
Nossas artes são quase demência.

Cresce a força dos temas banais.
Baluartes da destruição.
Caça-níqueis de pires na mão
Desonrando nossos ancestrais.

Restam poucos nessa nossa luta,
Mas quem resta está atento, escuta.
Há quem honre o leito de nascença.

Há um Ivan em cada um de nós
Pra verter em livros nossa voz.
Pra que saibam da nossa presença.

Carlos Augusto Cacá
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