A magia do teu corpo eu admiro;
No perfume do teu alento eu deliro;
Tua ardente fogueira, com anarquia,
Mantém-me prisioneiro em euforia.

A minha mais casta poesia
É o doce veneno do teu encanto,
É a tua chama que me invade queimando;
É o mel da tua ternura a razão da minha loucura...

...és simplesmente a minha exclusiva idolatria...

És suave como o vento,
És doce pensamento,
És minha agradável lembrança
Em noites de nostalgia
Entre sonhos e esperanças...

...és simplesmente a mais perfeita sinfonia...

Aah! São teus beijos doce fruta que m’embriaga
Que dilacera minha tristeza e minha chaga;
És o motivo exato de toda a minha alegria,
És, enfim, a minha mais perfeita poesia!

Poeta Louco
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