Olha nos meus fúlgidos olhos fixamente
Onde a tristeza vai de encontro com a alegria,
Pois as estâncias de uma esquecida elegia
Na memória do tempo surgem de repente.
Sê bem-vinda à minha sepultura imponente:
Veste na tua alma da morte a fantasia,
Escreve teu lamento na lápide fria,
Relaxa enquanto eu conto uma história inocente
Onde a loucura soberana reinará;
Meus dedos correm tuas madeixas sedosas,
Nossas línguas dançam em lascivo pecado.
Esta noite outro espelho se quebrará,
Tão certo quanto minhas promessas melosas.
Acreditaste realmente no que foi falado?
Poeta Louco
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