Renomear sentimentos ?
Eles foram inúteis, insanos
Relutar na decisão de mudar ?
Não ! Chega de fantasias . . .
Perguntar por aí de achados ?
De anseios relegados, espalhados pelos caminhos . . .
Das coisas que sobraram ? Ah ! Aquela palavra
De uma certa trova mal expressa !
E a noite que já não me basta
Para esconder , pra retardar nas sombras
Toda aquela angústia de morte
Daquela vida que flui , indo, indo . . .
Latejando na veia é esse sangue que passa
No corpo em luto, pelo suposto oposto
E aquele lume. . . velas acesas nesse velório de desenganos
Anunciando que a busca cessou, o que existe é um resto
A vida é um resto . . . do que ainda teima em ficar
Essa calma é apenas mistificação
No final tem o muro no beco, tem o beco
Não dá pra voltar . . . colidir ? E daí ?
O choque não é pela perda, é pela revelação . . .
Permuta de mim por mim . . . solidão !
© Todos os direitos reservados