A pastagem está seca
Vejo o céu sem nuvem
A falta de água que peca
Nem o gado se mantém
 
De longe vejo a fumaça
Aquele fogo corre o mato
O morro que eu corria
Era a desgraça que descia
 
Minha poesia está no morro
O morro queima para eu morrer
Queima os bichos que pedem socorro
Aos poucos morro por me ver viver
 
Não pude conter as chamas
Nem a chuva que não caiu
No silêncio a dor clama
Sertanejo que pra longe partiu

Carlo Magno 09/02/11

Carlo Magno e/ou JCFreitas
© Todos os direitos reservados