A minha poesia está no chão
No meu teto não tem nada
Estou firme em todo vão
Nem por isso saio da estrada
 
Momentos antes piso no chão
Deixo o rastro de gosto
Entre os passos que se vão
Não existe nenhum oposto
 
Corto o texto por em vão
Ponho a crase e tiro ponto
Nada disso muda o chavão
Leio a frase e fico tonto
 
Troco a letra na exclamação
Ponho o açucar e tiro o sal
No fim tem interrogação
Sorrio pois a rima fica igual

Carlo Magno 08/02/11

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