Dia após dia
Vivendo das faíscas da sanidade,
Uma mente distorcida
Perdida das trilhas da verdade...
Na extensão do que for pecado
Fomentando em seu ser a dor
De uma realidade que cai aos pedaços
Dos fragmentos de um desamor
Dia após dia
Do ódio e do rancor, maiores...
Dia após dia,
Um lampejo de bondade,
O corpo quer, a alma anseia,
Das vidas que se perdem nessa estrada,
O objeto que maior se torna
O fragmento que se perde agora
O complemento da alma que chora...
Se há bondade em todos nós
Há também o potencial que nos destrói,
Dia após dia
Escolhemos nossos lados...
Não há bem nem mal...
Apenas o que o corpo quer, e alma anseia,
Que se permite ser
Da atitude alheia
Davi Abreu Wasserbeg - 19/02/11 - 14:30
Em casa
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