Quando a Lua Declinar

 Quando a lua declinar
E se esconderem as estrelas,
Então abrirei a minha garganta
A exprimir o sonido altissonante
Que permanece cravado no peito
Sangrando dentro da alma,
E o mundo saberá o teu nome, ó príncipe.
Ao amanhecer ao piano cantarei,
Sentindo tremor no coração,
E o silêncio, sim, escolherá,
Esconder-se em cada nota exprimida.
E a cada espasmo do coração
Cantarei ainda que sangrando
Para que o mundo que observo saiba
O poder do teu amor, ó príncipe.
Eu devo pedir misericórdia
Com a dor em cada acorde, os meus acordes,
Eu preciso apenas, meu amor, da tua pena,
E escolho, viver, ai de mim, de amores,
Sentindo o tremor no coração
Com o canto cravado no peito
E o espírito que se desgarra do corpo,
Permanece cantando o teu nome, ó príncipe,

E para sempre dizendo: “Jesus”!

Michael Jullier
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