A morte é um serelepe.
É quando perdemos o fio da meada.
Sem dizer nada, vamos e pronto.
Uns cedo, outros tardes, que diferença?
Ela é simples: morte.
A morte vem e vai e vai e vem
Passa do lado, atrás, na frente.
Muitos temem, poucos conhecem
Todos encaram.
Nada muito refinado, apenas isso.
Entramos num túnel mais claro que o sol
De um branco jamais imaginável.
Percebemos a paz eminente.
Independente do credor,
Alma ou conta de banco,
Passa-se sempre pelo mesmo caminho:
O túnel de inimaginável luz.
Seja o que for a morte é isso: um serelepe.
Serelepar com a morte
É nada mais nada menos
Que o maior prazer de viver.
Guarde segredo: Na vida só há uma certeza: todos nós iremos morrer.
Oi pessoal tudo bom? Só queria agradecer a visita e pedir encarecidamente pelo prazer de ter o seu comentário, pois este significa muito -mesmo- pra mim. Certo? Um abraço!
Renato Gaspar
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