Sempre fujo de você

Tenho vergonha de ao seu lado estar

Mas eu queria coragem ter

Para assim poder te amar

 

Quando te vi pela primeira vez

 "Borboletas no estômago" pude sentir

Uma sensação tão boa e estranha simultaneamente

O meu amor por você me faz sorrir

 

Tudo em você me completa

Como o pão e a manteiga

Como a tampa e a panela

Como a árvore e a seiva

 

Me apaixonei com uma verocidade

Escolha não tenho mais

Agora quando estás longe tenho saudade

Não saia do meu alcance jamais

 

De longe sempre te vejo

Meu coração a palpitar

Mas até de me aproximar tenho receio

Não importa, sempre irei te amar

 

Essa timidez que me persegue e me impõe medo

Guardada em uma caixa com cadeado

De uma chave eu careço

E ela é você, que tanto havia esperado!