AUTOR: MARILTO LEMOS
Oh que saudade do sertão
Da minha vida sertaneja
O café no velho bule
Bolos doces na bandeja
Hoje eu lembro com saudade
Daquelas sinfonias
O cantar dos passarinhos
No amanhecer do dia
Preso numa gaiola
Cantava o meu canarinho
Eu levantava sem barulho
Pra não acordar os visinhos
Com aquelas poesias
Que até hoje ainda falo
Eu partia pro celeiro
Pra arriar o meu cavalo
Olhava para o céu
Clamando ao Rei da glória
Pegava minha corda
Meu chapéu e minha espora
Do alto daquele morro
Olhava pro baixadão
Onde uma linda boiada
Passava pelo estradão
O vaqueiro muito alegre
Na frente ia cantando
E uma junta de nelore
Atrás iam caminhando
Ao lado da porteira
O meu cavalo arriado
E no alto daquele morro
Os bois puxando o arado
Onde o boiadeiro
Gritava com o boi
Hoje eu vivo na saudade
Do tempo que se foi
No meio da capoeira
Eu fazia a minha caçada
E noite olhava estrelas
Ao lado da namorada
A saudade aperta o peito
Dar vontade de chorar
Quando eu lembro tudo aquilo
Que não mais iram voltar
Hoje eu vivo na cidade
Com quem não me acostumei
Lembrando as maravilhas
De tudo que eu lá passei
De tudo que hoje eu lembro
Eu gravo no coração
Minha vida minha infância
Hoje eu trago nas lembranças
A saudade do meu sertão
Poesia Sertaneja criada e registrada em 29 de Julho de 2000
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