Poesia não são palavras esparsas
que eclodem de um coração sequioso
por expressar-se.
Não são devaneios de uma mente aventurosa
que se esmaecem ao primeiro vento
adverso.
Não derruba lágrimas, nem ocasiona risos
e, ao prantear ou espairecer,
fá-lo de alma para alma, num mundo só seu...
Não é presente, passado e futuro,
e é tudo isso ao mesmo tempo,
e, ao mesmo tempo, é nada disso.
Pois, na leveza de sua essência,
só há interação entre o que se diz
e o que se assimila.
Luiz Carlos
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